domingo, 14 de novembro de 2010

Olha quem é ele!

Viva,



Estando cumprida metade da estadia do ano de 2010, faço um pequeno balanço do que tem sido o destacamento em terras santomenses.

Para quem chega de outras latitudes o primeiro impacto que se tem quando se sai do avião, além do baque do calor madrugador das 5.30h, são as belas condições do aeroporto internacional de S. Tomé que fazem dele um dos aeroportos que constam na lista negra internacional (aeroporto não vedado e sem iluminação).




O país é pobre mas limpo, as freguesias pagam às pessoas para manterem as ruas limpas de lixo e vegetação. Não se vê miséria, os santomenses não têm dinheiro para nada mas pelo menos não passam fome, sempre vão arranjando dinheiro para comprar peixe e fruta que são seus os principais alimentos. Carne de vaca ou porco é coisa que poucos fora de S. Tomé comem, mas de vez em quando lá apanham um morcego ou um macaco e comem assim um bocado de carne.


As pessoas são bastante simpáticas com os portugueses e não mostram ressentimentos com o passado colonial, tirando uma ou outra “boca” que se ouve de vez em quando. O único episódio mais agressivo que tive foi com uma peixeira velhota do mercado quando me armei em negociador de peixe e lhe disse que estava vender caro, a qual me disse aos berros “… branco do ca***** eu já usei correntes por causa de vocês, se não gostas do preço não compres agora vai te embora filho da p****!” e lá saí de fininho pelo meio do pessoal que se juntou à volta.




Ainda não deu para fazer grande turismo, a semana de trabalho é de 2ª a sábado, e só se tem o domingo livre, mas do que tenho visto quando ando pela obra a paisagem é a imagem que se tem de uma ilha tropical, coqueiros e bananeiras numa densidade que a 1/2m da estrada já não se vê nada, e também há bicharada com fartura, como a cobra negra, em baixo, que mata em minutos (que destemido que sou!).



Em relação à night não há grandes opções, três ou quatro cafezinhos do costume durante a semana, à sexta-feira karaoke (!) no Pirata, onde já me consagrei como uma das melhores vozes da ilha, e ao sábado a discoteca VIP do Pestana Beach ou a discoteca local Africana onde se dança uma tarrachinha bem encostadinha :P.




O trabalho é como eles dizem aqui “leve-leve”, ainda não tenho muito que fazer mas lá se vai fazendo alguma coisa.

Abraços e bjs (pás gaijas ;))

1 comentário:

dani! disse...

Finalmente notícias!
agora é usar os ensinamentos das nossas aulas de dança!! e escolher uma dama que tarracha!! :)
grande abraço!