(...) A expressão " puxar barbeiro " surge entre inícios e meados do ano de 2007 d.C., quando um grupo de jovens, sem rumo e à deriva, desconhece o que fazer. Designa "desempenhar tarefa" ou, corriqueiramente, "vergar a mola", focando o seu sentido mais dinâmico. Esta constatação não é alheia ao nascimento de outro grande pregão, o " 'tá tudo estragado ", mormente utilizado em ocasiões desconfortáveis, de objectiva perda de tempo ou dinheiro, ou desaparecimento de objectos pessoais úteis ou valiosos – como chaves de casa ou carta de condução.
Numa perspectiva mais animadora surge o " é barato " que reflecte uma situação claramente fácil e/ou proveitosa. Não é invulgar ouvir-se várias exclamações de " é barato " em "casas de abate" (não pela carne ser barata, mas por ser simples de obter e comer). Há, ainda, o " eles já vêm bêbados " indicador de estado de aparente insanidade ou confusão, metaforizando-se a desorientação, em grau de alcoolémia. Utiliza-se, ainda, o mote " cantar umas cantigas " para, com o reforço sonoro da aliteração, incentivar ao agrupamento e formação, com a finalidade de serem entoadas melodias. Verifica-se com curiosidade a troca do termo "líder" ou "timoneiro" por " chanceler ", numa cabal, mas pitoresca, revigoração de ancestrais presenças saxónicas em terras lusitanas.(...)"
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário