quarta-feira, 26 de outubro de 2011
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
As Praxes
Tem-se falado desta questão ultimamente dadas as posições tomadas pela universidade do Minho.
O QUE EU PENSO DAS PRAXES
Penso que a praxe integra. Integra a crença de que a humilhação e o arbítrio podem dar lugar a formas salutares de relacionamento. Integra os cânticos boçais e a gesticularia grosseira no complexo das “culturas académicas”. Integra rituais de carácter hierárquico ou punitivo que privilegiam a autosuficiência grupal em detrimento do direito à dissidência ou à timidez. Integra as “tradições” como um valor em si, independentemente dos juízos que sobre elas possamos fazer. Integra uma nebulosa de desconhecimento sobre a origem das tais “tradições”, em regra bastante recentes e “impuras”. Integra o machismo e a homofobia no senso comum. Integra os estudantes numa estranha mistura de irresponsabilidade e elitismo social. Integra a ideia de que brincando à obediência se fomenta a liberdade. Integra a noção chantagista de que “tudo é praxe”, mesmo quando muitas práticas efectuadas em território estudantil ocorrem à margem ou contra aquilo que a praxe pretende integrar. É verdade, a praxe integra. Só falta agora desintegrá-la.
Publicado por Miguel Cardina em Arrastão
O QUE EU PENSO DAS PRAXES
Penso que a praxe integra. Integra a crença de que a humilhação e o arbítrio podem dar lugar a formas salutares de relacionamento. Integra os cânticos boçais e a gesticularia grosseira no complexo das “culturas académicas”. Integra rituais de carácter hierárquico ou punitivo que privilegiam a autosuficiência grupal em detrimento do direito à dissidência ou à timidez. Integra as “tradições” como um valor em si, independentemente dos juízos que sobre elas possamos fazer. Integra uma nebulosa de desconhecimento sobre a origem das tais “tradições”, em regra bastante recentes e “impuras”. Integra o machismo e a homofobia no senso comum. Integra os estudantes numa estranha mistura de irresponsabilidade e elitismo social. Integra a ideia de que brincando à obediência se fomenta a liberdade. Integra a noção chantagista de que “tudo é praxe”, mesmo quando muitas práticas efectuadas em território estudantil ocorrem à margem ou contra aquilo que a praxe pretende integrar. É verdade, a praxe integra. Só falta agora desintegrá-la.
Publicado por Miguel Cardina em Arrastão
sábado, 15 de outubro de 2011
A paciência é uma virtude
Hoje apetece-me homenagear uma música que, além de provavelmente toda a gente conhecer, esta versão demora um pouquinho a dar pica.
Deixo também a versão interpretada pelo seu compositor...
e esta versão também :)
Abracos
Deixo também a versão interpretada pelo seu compositor...
e esta versão também :)
Abracos
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
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